Buscando o início de um caminho torto,
Traçava planos crente de encontrar:
ciência nova, para constatar
Que seu desejo já quedava morto.
Na nau antiga solta pelo mar,
vencendo as vagas muito absorto,
O nauta vivo, em sonho circular,
cuidava a noite... imaginava um porto...
A que um porto existisse proferia
Palavras novas de um soar silente:
Que mais se fala numa fala ausente.
E achando o início do caminho, iria
Voltar ao seu fim tão sinceramente:
Ciência impossível, tosca ninharia.